A observação é uma etapa intermédia entre a construção dos conceitos e das hipóteses e o exame dos dados utilizados para as testar (Quivy et al, 1998: p.163.)
Segundo Quivy (1998) na "Observação não-participante", o investigador é apenas um espectador, não fomentando qualquer contacto com os sujeitos observados, pois uma relação com estes seria visto como a criação de uma nova rede de relações sociais, que proporcionaria o enviesamento dos dados recolhidos.
Ao observarmos a aula, constatámos que se tratava de uma aula normal de 4º ano, em que a professora escreveu no quadro a data e o sumário no início da aula, leccionou conteúdos, corrigiu o trabalho de casa, conversou com os alunos e realizou exercícios.
Sempre que a professora dava alguma ordem os alunos cumpriam, e sempre que a mesma falava permaneciam atentos e em silêncio, no entanto, distraiam-se muito facilmente e instalava-se a completa confusão e ruído quando a professora falava em particular com algum aluno.
Também observámos respeito entre os próprios colegas, quando por exemplo, cada aluno lia em voz alta o seu trabalho de casa, todos os outros escutavam em silêncio.
No geral, a turma é bem comportada e existe um bom funcionamento de aulas.
Quivy, R., e Campenhoudt, L. (1992). Manual de investigação em ciências sociais. Lisboa:
Gradiva.
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