quinta-feira, 27 de outubro de 2011

3º contacto com a Instituição

Uma vez que a resposta por parte do Sr. Director do Agrupamento de Escolas estava a demorar, eu e o João decidimos dirigir-nos à escola no dia 25 de Outubro para falarmos pessoalmente com o mesmo.

A resposta foi negativa pois segundo o Director não preenchia-mos um requisito importante. A Universidade de Lisboa, bem como o Instituto de Educação teriam de estar registados na área de estágios no portal da direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, portanto, uma vez que não possuíamos um número de registo a resposta por parte da escola foi indeferida.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

2º contacto com a Instituição

No dia 17 de Outubro, após elaborarmos a carta para ser entregue ao Sr. Director do Agrupamento de Escolas, juntámos a carta de tutoria redigida pela Professora Sílvia Sá e dirigimo-nos de novo à Escola EB1 Artur Martinho Simões.

Ao chegarmos à Escola fomos recebidos pessoalmente pela Sr.ª Directora e por uma outra Professora que está inserida na Administração da Escola. Desde o início que se demonstraram bastante prestáveis e entusiasmadas.

Entregámos a carta em mãos da Sr.ª Directora que prometeu entregar o mais brevemente possível ao Sr. Director do Agrupamento de Escolas.

1º contacto com a Instituição

No dia 14 de Outubro, estabelecemos o primeiro contacto com uma instituição.
A instituição em questão foi a Escola  EB1 Artur Martinho Simões (5ª opção), e este primeiro contacto consistiu apenas na nossa deslocação à Escola com o fim de falarmos pessoalmente com a Directora para nos apresentarmos formalmente e expormos o trabalho que pretendemos desenvolver.

Ao chegarmos à Escola fomos recebidos por uma auxiliar de acção educativa que nos questionou acerca do assunto que pretendiamos tratar com a Sr.ª Directora.
A auxiliar foi pessoalmente expor a nossa situação à Directora ao que a mesma respondeu que primeiramente necessitamos de elaborar uma carta ao Sr. Director do Agrupamento de Escolas a fim de pedir a devida autorização para realizarmos o trabalho de projecto na escola pretendida.

Quinta Instituição de Interesse

Após termos seleccionado as quatro instituições de interesse, surgiu uma nova ideia por parte do meu colega: A nova Instituição é a Escola EB1 Artur Martinho Simões, pertencente ao Agrupamento de Escolas Miguel Torga.
Uma das vantagens de escolher esta escola é que tanto o João como a sua irmã já a frequentaram, o que provavelmente abrirá mais facilmente uma porta para o desenvolvimento do nosso projecto.

A ideia de projecto consistiria em criar aulas e actividades extra-curriculares que auxiliassem os alunos do 4º ano, na transição para o 2º ciclo do Ensino Básico.
O processo passaria por motivar os alunos; conhecer as suas opiniões relativamente a este novo ciclo e realizar actividades que incorporassem conhecimentos acerca do que será dado no 5º ano, a nível de disciplinas, matérias, etc., para que os alunos se começassem já a familializar.

Instituições de Interesse

O objectivo principal das unidades curriculares de Seminário deIntegração Profissional IV e V é a elaboração e implementação de um projecto de intervenção de teor educativo.Para a consecussão desse obejctivo foi necessário em primeiro lugar fornar grupos de trabalho a pares, o meu colega de trabalho é o João Duarte Guerreiro, em segundo lugar tivemos de escolher quatro instituições onde gostaríamos de desenvolver o nosso projecto.

As  quatro instituições escolhidas por nós foram as seguintes:
  1. Escola EB1 Mello Falcão - Agrupamento de Escolas da Pontinha
  2. Lar Cristo Rei - Centro de Dia
  3. Museu da Música
  4. Oceanário
Na Escola EB1 Mello Falcão tivemos a ideia de desenvolver uma acção de sensibilização aos alunos acerca da importância da higiene.

No Lar Cristo Rei, pensámos em criar actividades de tempos livres e também mini-cursos para responder a possíveis carências da comunidade, como falta de conhecimento a nível de leitura e escrita; internet; e lingua inglesa.

No Museu da Música seriam realizados questionários aos alunos, após as visitas guiadas de modo a averiguar as aprendizagens efectuadas. O resultado destes questionários pernitiria a construção de um estudo a ser entregue ao próprio Museu e que seria bastante benéfico ao mesmo pois possibilitaria a melhoria de inúmeros aspectos dentro da sua estrutura e organização.

No Oceanário, pensámos em dar uma espécie de palestra, utilizando diversos recursos multimédia, que seria dirigida aos alunos que participam nas visistas guiadas. Esta palestra teria como objectivo dar a  conhecer, mais pormenorizadamente, as diversas espécies de animais que vivem no Oceanário.

Fases de um Projecto - Execução e Avaliação

A fase de execução de um projecto é onde se implementam e executam as acções. Para tal, é essencial que todos os intervenientes tenham mecanismos próprios de controlo e acompanhamento das actividades. Os responsáveis pelo projecto devem exercer um forte controlo de modo a que as equipas não se desviem do plano inicial do projecto.

Quanto maior o envolvimento e participação de todos os intervenientes, melhores resultados terá a execução do projecto, e para que haja um maior envolvimento da parte de todos é necessário criar certas condições como a atribuição de tarefas e responsabilidades a cada pessoa envolvida, e a criação de mecanismos organizativos que dêem expressão orgânica à participação.

Para uma boa gestão de um projecto, não só as actividades devem ser desenvolvidas como previsto, como também se deve assegurar que os resultados são apurados à medida que são produzidos e que serão objecto de reflexão.

Para que um projecto educativo tenha sucesso é essencial realizar uma avaliação que siga todos os passos da elaboração do projecto. A avaliação deve estar presente ao longo de todo o processo, desde a fase de diagnóstico à fase de conclusão de projecto.

A fase de avaliação possui algumas funções como:

  • De medida, onde se revela que a avaliação é um processo de acompanhamento e de interpretação dos resultados, e não apenas uma reunião dos mesmos;
  • De utensílio, porque facilita a tomada de decisões ao racionalizá-las;
  • Processo de formação, demonstrando assim o seu teor educativo e de aprendizagem;
  • De democracia participativa, pois engloba um processo de reflexão após as decisões e resultados, a nível colectivo. 

A avaliação possui diferentes modelos consoante as características do processo que está a acompanhar: a avaliação pela investigação; a avaliação pelos objectivos definidos anteriormente; a avaliação orientada para o contexto de decisão; a avaliação pela utilização, onde o avaliador tem o papel de colaborador; e a avaliação múltipla, que depende da diversidade de autores.   

Fonte:     GUERRA, I. S. (2002). Fundamentos e processos de uma sociologia da acção: o planeamento em Ciências Sociais. 2.ª ed. Cascais: Principia.
   SERRANO, G. P. (2008). Elaboração de Projectos Sociais. Casos Práticos. Colecção Educação e Trabalho Social, n.º 7. Porto: Porto Editora.

Fases de um Projecto - Planificação

Após a fase de diagnóstico vem a realização da planificação do projecto. Esta planificação consiste na projecção de uma mudança; na antecipação conceptual de uma realidade desejável; e na determinação do que deve ser feito, com vista à tomada de decisões práticas que contribuam para a sua implementação.

Um plano de acção deve ser: flexível de modo a adaptar-se às necessidades e interesses do grupo a que se dirigem; aberto para que possa ser reformulado e reajustado; descentralizado pois deve servir os grupos aos quais se destinam; participativo porque deve implicar todos os agentes envolvidos; auto-gerido que consiste na implicação dos grupos aos quais se dirigem na sua gestão e controlo; e interdisciplinar pois deve envolver diferentes áreas que são objecto do conhecimento.

Primeiramente deve ser feita uma planificação geral onde se delineiam os objectivos, as metas, as finalidades, os recursos a utilizar e o tipo de avaliação a realizar; em seguida faz-se uma planificação específica e por fim uma planificação concreta.

Nos objectivos gerais constam os aspectos mais amplos do projecto e a definição do quadro de referência do projecto; nos objectivos específicos são apresentados os aspectos mais específicos do projecto e um relato mais concreto acerca do que se pretende com o projecto.

Na metodologia estão as actividades que serão desenvolvidas ao longo da intervenção do plano de acção; a especificidade das técnicas; a definição da população-alvo; a identificação da amostra; o método de recolha de dados; e a análise de dados.

Todos os planos de acção têm de possuir uma calendarização que deverá ser o mais específica e simples possível.

Existem três tipos de recursos: os Humanos; os Materiais; e os Financeiros, estes devem ser também bastante específicos e pormenorizados.

Fonte:   GUERRA, I. C. (2002).  Fundamentos e processos de uma sociologia da acção: o planeamento em Ciências Sociais. 2ª ed. Cascais: Principia.

  SERRANO, G. P. (2008).  Elaboração de Projectos Sociais. Casos Práticos. Colecção Educação e Trabalho Social, n.º 7. Porto: Porto Editora.

Fases de um Projecto - Diagnóstico

Para a elaboração de um qualquer projecto é necessário em primeiro lugar fazer um diagnóstico. 
Esta primeira fase, de diagnóstico, consiste fundamentalmente num processo de pesquisa-acção participado no qual se utilizam técnicas tradicionais de pesquisa, como: observações, aplicação de entrevistas e questionários, análise de contextos etc.

Essencialmente o diagnóstico consiste na identificação e conhecimento do meio social em que se pretende intervir, tendo em conta a interacção entre os diferentes actores, os recursos do meio de intervenção e a detecção das necessidades, cujo conhecimento é necessário para elaborar um programa pertinente de acção.

É bastante importante que se faça um bom diagnóstico de modo a garantir a eficácia do projecto de intervenção, visto nesta fase se tomar conhecimento das necessidades do meio social onde se irá intervir, as características e as circunstâncias em que se desenvolverá o projecto. 

Fonte:   GUERRA, I. C. (2002).  Fundamentos e processos de uma sociologia da acção: o planeamento em Ciências Sociais. 2ª ed. Cascais: Principia.
  SERRANO, G. P. (2008).  Elaboração de Projectos Sociais. Casos Práticos. Colecção Educação e Trabalho Social, n.º 7. Porto: Porto Editora.

O que é um Projecto/ Projecto Educativo?

Um projecto pode ser considerado um plano de acção, intenção, desígnio, intento, programa, projéctil, roteiro, empresa, esboço, lançamento, fundamentando, assim, a existência de projecto de vida, projecto de viagem, projecto de acção, projecto de orçamento, projecto de intervenção, projecto de uma casa, projecto de desenvolvimento económico, projecto urbanístico, projecto político, projecto educativo, entre outros.

No campo da educação é possível outro tipo de projectos como: projecto educativo de escola, projecto tecnológico, área de projecto, projecto curricular de escola, projecto curricular de turma, do projecto (que estamos a desenvolver), metodologia de projecto (que servirá de orientação, do projecto que desejamos vir a desenvolver), etc.

Em todos estes tipos de projecto os professores e alunos enfrentam uma situação ou um problema.

O conceito de projecto tem a ver com um trabalho que se elabora em conjunto, progredindo com contribuições e actividades diversificadas.
Este conceito está também associado a:

  • Concepções de formação e educação 
  • Ao reconhecimento do envolvimento dos alunos e professores nos processos de construção de saberes significativos e funcionais
  • Ao reconhecimento de que a qualidade do ensino e a capacidade de corresponder aos problemas do dia-a-dia passa pelo envolvimento das escolas e dos seus agentes em planos que trabalhem esses problemas 

Um projecto trata-se de um estudo em profundidade, um plano de acção acerca de uma situação, um problema ou um tema. Distingue-se de uma actividade tradicional e isolada de ensino-aprendizagem pelo sentido que possui, pela intencionalidade que o orienta, pela organização que pressupõe, pelo tempo de realização que o acompanha e pelos efeitos que produz. O projecto envolve uma articulação entre intenções e acções, entre teoria e prática, organizada num plano que estrutura essas acções.

O tempo de duração é uma característica que distingue um projecto de uma simples actividade. As acções através das quais ele se concretiza prolongam-se, por um período de tempo alongado pois é necessário: negociar objectivos, elaborar o plano, definir modos de acção e de pesquisa, construir instrumentos de recolha de dados, inventariar recursos, calendarizar acções, recolher e tratar esses dados, reflectir sobre os percursos do projecto e sobre os efeitos por ele gerados, organizar a informação e divulgá-la.

Um projecto possui diversas dimensões e, pressupõe, portanto, a clarificação das intenções que o orientam e o justificam (projecto visado), a concepção do plano que o organiza (projecto-plano), a acção que o irá concretizar (projecto-processo) e que permite produzir efeitos (projecto produto) que melhorem a situação presente que esteve na sua origem.

Sendo um projecto uma ideia para uma transformação de uma determinada realidade ou de um problema e a concretização dessa ideia, ele deve conduzir a essa transformação da situação ou do problema.

Fonte: Cortesão, L., Leite, C. e Pacheco, J.A. (2002). Trabalhar por Projectos em Educação. Uma inovação interessante?. Porto: Porto Editora.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O que é um e-portefólio ou portefólio digital?

De um modo geral, um e-portefólio consiste num sistema de informação baseado na internet que usa meios e serviços electrónicos. Nesta ferramenta o estudante constrói e mantém um arquivo de materiais que pode utilizar para demonstrar as suas competências e reflectir acerca da sua própria aprendizagem.

Um e-portefólio é um instrumento facilitador da mobilidade, transparência e reconhecimento das aprendizagens formais e informais realizadas ao longo da vida. Este instrumento tem diversos propósitos e é portanto possível distinguir três tipos: pessoal, profissional e de aprendizagem.

Um e-portefólio de tipo pessoal relaciona-se com a nossa vida em particular, e aspectos acerca da mesma, que podem ser publicados online. Este pode também ser utilizado como estratégia de formação e avaliação com colegas, professores e especialistas, e tendo em conta estas particularidades, um e-portefólio pode ser uma ferramenta também para desenvolvimento profissional.

Relativamente à educação, um e-portefólio de aprendizagem é uma selecção digital de trabalhos feitos por alunos ou formandos que apresentam provas de aprendizagem. A sua estrutura e organização permitem acompanhar o progresso e desempenho do seu autor através do registo de sucessos e dificuldades encontradas ao longo de um período de tempo determinado para a sua elaboração. O arquivo é realizado online e nele podem ser publicados resultados da aprendizagem, testemunhos e reflexões. Assim, é possível partilhar de forma mais simples o conhecimento entre comunidades e favorecer a recolha de feedback dos colegas e professores.

Muito à semelhança de um portefólio tradicional, um e-portefólio possui um grande valor pedagógico. A sua construção permite descrever e documentar diversas capacidades e competências dos formandos. Com este registo do processo de aprendizagem é então possível conhecer o ponto de partida do formando, as aprendizagens que já realizou e as que ainda lhe faltam adquirir.

No domínio da avaliação, um e-portefólio privilegia a avaliação formativa. O formando é um participante activo na avaliação e ao longo do processo de construção deve reflectis sobre os materiais seleccionados e explicar as razões das suas opções. Na reflexão devem ser abordados os pontos fortes e fracos do processo de aprendizagem efectuado e os progressos verificados.

Fonte: Lúcio, J. (2007). relatório - eportefólio. Obtido em 16 de Outubro de 2011, de e-portefólio: http://liveeducation.wordpress.com/

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Apresentação

Olá, o meu nome é Andreia Martins, tenho 22 anos e sou de Lisboa.
Actualmente frequento o 3º Ano da Licenciatura em Ciências da Educação no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
Este é o meu portefólio digital que surgiu no âmbito das unidades curriculares de Seminário de Integração Profissional IV e V integradas no plano de estudos do 3º ano da licenciatura em questão.
Aqui irei colocar informações acerca do meu percurso nas unidades curriculares ao longo dos semestres; sínteses das aulas; pesquisas, entre outras coisas úteis.