O grupo de trabalho chegou à sala de aula pelas 10h30, sendo que, quando lhe foi dada a oportunidade, começou a preparar os recursos a utilizar, como o computador, o quadro interativo, organizou os paus de giz de várias cores e limpou o quadro. Às 11 horas tocou para o final do intervalo, sendo que os alunos foram regressando à sala de aula em grupo, e na maioria, quando se deparavam com o grupo de trabalho, soltavam risinhos, e comentavam entre si, entusiasmados. Quando entrou a professora, esta pôs-nos à vontade, e após acalmar a turma, deu-nos permissão para iniciar a sessão.
A sessão teve início por volta das 11h07. O grupo, antes de iniciar a temática, perguntou aos alunos se se lembravam do que tinha acontecido na sessão passada, e se suspeitavam do que iria acontecer nesta. Após uma breve conversa, foi explicado aos alunos como iria decorrer a atual sessão, iniciando a mesma com uma pergunta:” Sabem o que são os nutrientes?”. Desta forma, o grupo de trabalho apercebeu-se que, apesar da maioria dos alunos reconhecer a palavra “nutrientes”, não conseguia verbalizar o seu significado, identificando algumas palavras relacionadas, como “vitaminas” (tipo de nutrientes), “energia” (tipo de função), “fruta” e “legumes”.
De seguida, o grupo perguntou aos alunos, em geral, se sabiam quantos tipos de nutrientes existem e quais eram, sendo que ouviu respostas como “cento e vinte e cinco”, e “iogurte” e “leite”, respetivamente. Com estas perguntas, o grupo apercebeu-se da falta de conhecimento dos alunos pela temática, principalmente na verbalização dos conceitos mais técnicos, como “Lípidos”, “Glícidos” ou “Prótidos”. Ao mesmo tempo que a sessão decorria, ia sendo pedido aos alunos que, quando dessem uma resposta correta, que viessem ao quadro e escrevessem, ou seja, um a um, foram escritos todos os tipos de nutrientes, alguns alimentos que contêm esses nutrientes (relacionados com setas também desenhadas pelos alunos), e as funções que têm certos nutrientes. Quando questionados sobre as funções dos nutrientes, os alunos, na sua maioria, respondiam que dava energia, e que nos protegiam de doenças, mas não conseguiam relacionar as funções, com os nutrientes, por exemplo, as proteínas/prótidos têm a função energética. Uma das funções que desconheciam por completo relaciona-se com a função plástica, que regenera as células.
Quando questionados sobre a diferença entre “macronutrientes” e “micronutrientes”, os alunos não conseguiram responder, revelando total desconhecimento acerca dos conceitos. Demorou um pouco para que os alunos percebessem que, apesar do grupo “macronutrientes” possuir o maior número de alimentos, contém menos tipos de nutrientes (Glícidos, lípidos e prótidos), e o facto do grupo “micronutrientes” possuir o menor número de alimentos, ser constituído por mais tipos de nutrientes (Água, vitaminas, minerais e fibras).
De seguida, e para consolidar estes últimos conhecimentos, o grupo de trabalho apresentou um jogo interativo sobre os nutrientes, que consistia num painel, onde aparecia, no canto superior direito, um alimento (por exemplo o queijo), e no restante espaço, alguns tipos de nutrientes apareciam e desapareciam em constante movimento, sendo que, os alunos que foram participar, dirigiram-se ao quadro interativo, e com a caneta eletrónica, colocaram um circulo por volta do nutriente que consideravam pertencer ao alimento. O grupo considera que, com este jogo, os poucos conhecimentos que os alunos tinham sobre esta temática aumentaram bastante, pois a simplicidade do jogo proporcionou a que os alunos retesem melhor os conhecimentos, ao mesmo tempo que se divertiam e ajudavam os colegas que participavam no jogo.
Seguidamente, o grupo de trabalho questionou os alunos sobre a roda dos alimentos. Neste tema, os alunos demonstravam estar mais à vontade, sendo que, no geral, todos sabiam ou tinham conhecimento sobre o gráfico alimentar. Também na maioria, os alunos sabiam que alimentos deviam comer mais, e que constituíam a maior parcela na roda dos alimentos, pois davam respostas como “legumes”, “brócolos”, “fruta”, “pera”, entre outros. O grupo de trabalho, ao perceber que os alunos encontravam-se seguros das suas respostas, tentaram “brincar” com eles, ou seja, faziam perguntas do género “As gorduras não fazem falta no nosso corpo, não é?”, “A água não se deve beber muita, certo?”, ou “Comer muitos doces faz parte de uma alimentação saudável, sim?”. Com estas perguntas, os alunos interagiam com mais facilidade, riam-se e participavam, pois aprendiam a “brincar”.
Antes de passar para ao próximo jogo interativo, o grupo de trabalho perguntou à turma se conheciam a pirâmide dos alimentos, sendo que esta, no geral, sabiam do que se tratava. Desta forma, iniciou-se o jogo, que consistia no facto de, no quadro interativo, aparecer uma pirâmide vazia, apenas dividida, com vários alimentos ao seu redor, onde o objetivo de cada aluno prendia-se na colocação de cada alimento, na sua parcela respetiva. Todos os alunos queriam participar, sendo que, quando não eram escolhidos, apoiavam e ajudavam o colega na procura pelos alimentos corretos.
Antes de terminar, foi feita a pergunta “Sabem o que é uma superalimentação?”. Aqui, a maioria das respostas foi errada, pois muitos alunos disseram que uma superalimentação é “comer comida saudável”, “é comer uma maçã ao lanche” ou “é comer legumes”. Após as respostas, o grupo de trabalho referiu que uma superalimentação é uma alimentação que consiste na ingestão de muitos alimentos, muitas vezes ao dia, o que provoca vários problemas no organismo, levando, como uma aluna referiu, “à obesidade infantil”. Para terminar, foi feito um pequeno debate sobre as regras de boa alimentação, onde a maioria dos alunos se revelou estar familiarizada com o tema, dando respostas como “comer pouco a cada refeição”, “fazer cinco a seis refeições por dia” e “intervalar as refeições de duas a três horas”.
Desta forma concluiu-se a sessão às 12h em ponto. No geral, a turma portou-se bem, nunca tendo sido indelicados ou malcriados com o grupo de trabalho. O único problema consistiu no facto de todos quererem participar, o que, muitas vezes, levava a que não respeitassem a ordem de colocar o braço no ar para falar, provocando algum barulho, e dificultando um pouco o nosso trabalho, enquanto mediadores. Desta forma, o grupo considera que a sessão foi um sucesso, pois todos os alunos participaram e divertiram-se, sendo que, no final, obtivemos um feedback bastante positivo por parte da professora.
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